quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Política Santaluziense: Quase uma monarquia


Iniciamos mais um ano político onde ao final será decidido quem administrará os municípios brasileiros, sejam no poder executivo ou legislativo. E sabido que inúmeros eleitores farão, ou melhor, exercerão o ato muito sublime chamado votar, ato esse que norteará a administração publica por mais alguns anos.

Como santaluziense que sou não deixaria de tecer alguns comentários á respeito do pleito eleitoral que será, com toda certeza, pautado mais uma vez por muitos boatos, opiniões e sem hipocrisia alguma, perseguições políticas partidárias que são de costume em nosso município de homens que se dizem Reis e outros que mal sabem conjugar um verbo e detém poder de mandar e desmandar.

Santa Luzia situada no semi-árido paraibano não é a pior e tão pouco a melhor cidade para se viver, com todas as suas especificidades. O meu olhar embora hoje seja á distancia, mais por vários anos fui extremamente testemunha ocular de acontecimentos políticos que nunca desceu de goela adentro, sem algum esforço que fosse.

Vamos a alguns comentários a respeito do poder legislativo santaluziense...
O poder legislativo mais parece um poder perpetuo. As caras na câmera municipal são praticamente as mesmas, isso é verdade... Alguém ao ler este trecho do texto pode se perguntar, ou até mesmo afirmar que sou louco, pois os nossos vereadores passam por um pleito eleitoral a cada quatro anos. Bem, isso também é verdade, e é o que os nossos olhos vêem.

Queridos eleitores, vocês já se perguntaram por que nossos vereadores uma vez eleito pelo povo querem continuar para SEMPRE no poder? Não seria natural contribuir política local por certo tempo e depois voltar a fazer o que antes faziam como voltarem a serem servidores públicos, comerciantes, taxistas, em fim, voltarem a serem cidadãos normais. Mais isso geralmente não acontece não é mesmo? Ser vereador é uma profissão quase de fé.

Existem vereadores com mais de quatro mandatos consecutivos. E o que fizeram significativamente em dezesseis anos de poder? Mais uma pergunta...
Agora vamos discorrer sobre o executivo. Bem, se na câmera as coisas parecem perpetuas, no executivo já é uma verdadeira monarquia, pois uma família quase dona de Santa Luzia se denomina semi-deusa e quer, deseja, e por vários anos já detém o poder à base de muito trabalho, empenho, e dedicação, pois queridos eleitores para ter poder e perseguir é necessário muito trabalho, empenho e dedicação.

Vamos nos lembrar de fatos ocorridos... Porque mulheres que se vestem bem e usam sapatos bonitos passam mais de dez anos sendo gestoras de escolas municipais, quando estamos discutindo nas instituições de formação de educadores que a gestão escolar deve ser democrática? Sim, caros eleitores, se faz necessário justificar as roupas e os sapatos, porque formação de gestor eu não as conheço nelas. Porque os funcionários municipais tem a obrigação de levantar bandeiras em comícios a fim seu lado político, isso não seria perseguir? Porque a família monárquica liga para a casa os “encabrestados” convidando-os a participarem ativamente dos comícios ou tudo que for para promover a família? Isso seria Saudável? Porque até a igreja é mal vista pela monarquia? Será que as homilias não são agradáveis aos seus ouvidos imperiais? São tantas perguntas...

Existe mais uma pergunta que não quer calar.Quem será os próximos candidatos á prefeitura de Santa Luzia por parte da família monárquica ? gente, é fácil. Apenas é preciso olhar para a nova geração. Bem, por mais que a geração velha tenha suas falhas são mais altivos,tem um perfil mais monárquico. Mais fiquemos de olhos, os mais jovens , porem fisicamente desmerecidos de garbosidade , podem perseguir como ninguém , afinal de contas eles precisam de auto-estima. Agora se a família colocar sua figura FEMININA para disputar as eleições 2012, eu particularmente, tenho medo de andar nas ruas santaluzienses, pois esta tem o péssimo habito de querer impor.
Como eleitores devemos ter uma reflexão crítica a respeito do próximo pleito eleitoral que vamos passar. Devemos colocar na balança as posturas, analisar os candidatos e seus discursos políticos e enxergar os projetos para mais quatro anos de poder. Isso se os mesmo tiverem projetos com objetivos e metas a serem alcançadas.

Se esse texto servi para lançar alguma luz sobre o oficio diário da reflexão e inspirar aos santaluzienses idéias inovadoras para suas vidas, terei cumprido meu papel de educador.

Procuro aqui nesse meu espaço, vislumbrar e mostrar através do escrito singelo de um rapaz que escreve nas madrugadas de insônia a preocupação com a minha terra que nasce e me criei. Desde já, ressalto que não tenho pretensão alguma de cargos ou emprego em Santa Luzia.

Jânio Elpídio de Medeiros

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Coração que tenho

Estou com vontade de escrever, mais minha ânsia de vômito não quer deixar. Caros leitores, vou respirar e tentar arrumar algumas palavras e com vocês refletir mais uma vez sobre à vida. Hoje vou me ater aos sentimentos do coração.

Vamos aos Romanos, acho que eles podem nos ajudar a dar sentido a palavra CORAÇÃO.

Vejamos...

A palavra latina cor (ou cordis), que significa coração, deu origem a várias palavras da nossa língua. Veja alguns exemplos: concordar é palavra formada do latim con + cordis, isto é, com coração. Quando duas pessoas concordam é porque seus corações estão juntos ou unidos. Discordar, por outro lado, é o oposto. Vem do latim dis (separar) + cordis. Quem discorda, portanto, afasta-se do coração do outro. Recordar, por sua vez, quer dizer "trazer de novo ao coração". A expressão "saber de cor" também vem diretamente do latim: saber de coração, isto é, de memória. E, por último, vamos destacar a palavra coragem, que também deriva de cor. Para os antigos romanos, o coração era a sede da coragem.

Corroboro com os romanos ao afirmar que o coração é sede da coragem, pois "amar é um Ato de coragem" já dizia FREIRE. Mais amar alguém ou algo, requer um pensamento que gera atitudes pautadas pelo coração, pelo concordar, pelo amor fraterno. Portanto, devemos guardar todas as coisas boas e ruins de quem amamos no coração, seguindo o belo exemplo da Virgem Maria, mãe de Deus.

As vezes, quando as coisas andam difíceis rogo o conforto de quem sentiu a dor de uma fecha ultrapassar seu coração, mais um vez, maria ao ver seu filho na cruz, senti essa dor que podemos apenas tentar mensurar. Mais seguindo o exemplo dela, pedimos a Deus a força necessária para confortar o nosso coração.

Espero que o coração que trago no peito me ensine a ver e entender as pessoas com a humildade e a paciência necessária para um bom convívio.

Caros leitores, vou dormir um pouco e esperar a minha ânsia me deixar em paz.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Quando uma mãe descobre que o filho é gay...

Eu não sei quando eu percebi que meu filho era gay. Nem me pergunte como ou por que, com certeza eu não saberia dizer. Talvez venha na descrição do trabalho de mãe: “sempre saber o que o filho sente”. Vai ver está junto com “prever o tempo” e “detectar mentiras”. A questão é que eu soube acho até que antes dele mesmo realizar isso.

Lucas é o terceiro, filho do segundo casamento, fruto de uma gravidez difícil e muito desejada. Foi, desde muito pequeno, uma criança calma, tranquila, que nunca deu nenhuma dor de cabeça. Os irmãos estavam quebrando a casa? Lucas estava no quarto brincando com lego. Os irmãos davam nó no pelo do cachorro e comiam a ração(juro que faziam isso!)? Ele limpava a sujeira e dava bronca nos dois. Era bom aluno, lutava caratê, gostava de jogar videogame e torcia para o Flamengo, como qualquer criança de bom gosto (rsrs). Mas, eu olhava para ele, com 10 ou 12 anos e uma voz me dizia que ele era diferente dos irmãos.

Enquanto o do meio namorava qualquer coisa com saias, o mais velho engatava um namoro longo, eu via Lucas sozinho, cada vez mais e mais isolado. Aos poucos o isolamento virou tristeza. A proximidade que sempre tivemos virou distância. O menino doce ficou agressivo, impaciente, sem tempo para a família e os amigos. O pai colocava tudo na conta da “aborrescência”, mas eu via um pouco mais que isso. E comecei a ter medo.

Que ninguém se engane, não foi um processo simples. Não sou nenhuma mulher maravilha. Tive medo do que iam pensar. Tive medo do que a família ia dizer. Questionei minha própria competência como mãe, me perguntei se havia falhado em alguma coisa, se de alguma forma era minha “culpa”. Ah, mães são especialistas em culpa! Nos culpamos sempre, por tudo e qualquer coisa. Tive dúvidas. Temi pela reação do meu marido, machista como a maioria dos brasileiros, ao descobrir que o único filho homem era gay.

A certeza veio ao descobrir revistas em seu quarto. Toda mãe de adolescente já encontrou playboy embaixo do colchão, muito antes de seus filhos terem idade legal para comprar. Eu encontrei homens nus ao invés de mulheres.

Talvez a melhor coisa que eu tenha feito foi não me sentar e esperar. Eu quis entender. Eu quis estar pronta para o dia que ele me contasse. Mais que isso, eu quis que ele soubesse que eu ouviria, que ele podia contar. Claro que no meio do caminho eu cometi enganos. Exagerei ao pressioná-lo, não muito discretamente, para me contar. Exagerei em livros, filmes, dicas e indiretas. Como ele diz hoje, ele não saiu do armário, eu chutei ele para fora.

Quando ele finalmente contou, não foi o pai que teve problemas, mas o irmão mais velho. Medo que os amigos achassem que ele também “era viado”. Não foi um tempo tranquilo. Nem um que deixou saudades, mas ele aprendeu a respeitar o espaço do irmão e no processo eles se tornaram mais amigos do que eram antes. E aprendeu tão bem, que sua madrinha de casamento é transex. Minha família descobriu sobre diversidade. Meu caçulinha, cresce hoje numa casa onde orientação sexual é só um aspecto da vida e não define nada.

Se você é mãe, pai, irmão... o que eu posso dizer é que aquela pessoa na sua frente dizendo “sou gay” é mesma que você trocou fraldas, ninou, levou para o parquinho. É o mesmo irmão que você jogou bola ou brincou de bonecas. É ainda o mesmo filho que lhe deu beijos melados. O mesmo irmão que dividiu o último biscoito. O mesmo sobrinho que brincou de cavalinho nas suas costas. É ainda a mesma pessoa. E ainda ama você do mesmo jeito.

Eu? Sou mãe de quatro meninos. Um deles, acontece gostar de meninos ao invés de meninas. Um deles é gay. Assim como um deles tem olhos azuis, o outro tem alergia a camarão e o quarto a vida me deu de presente, ao invés de ser gerado por mim. Só do jeito que Deus fez cada um deles. Absolutamente, perfeitos.

texto tirado de : http://www.maedefilhogay.blogspot.com/2010/09/mae-eu-sou-gay.html


OPINIÃO: Precisamos de mães como esta, que soube na sua dor encontrar a melhor forma de amar verdadeiramente seu filho.Espero que as mães,irmãos, tios e demais familiares que tem a oportunidade de ler esse texto, reflita e ajude as pessoas a se amarem. Eu, particularmente tenho uma mãe tão maravilhosa quanto essa. heheh FELIZZZ

domingo, 8 de janeiro de 2012

Vocês aceitam meu amor?

Antes de tudo, por favor, aceitem o meu amor. Essa é a única coisa com a qual eu posso dar-lhes as boas vindas ao isolamento e reclusão destas montanhas. Na verdade, eu nada mais tenho a dar a vocês. Eu quero compartilhar com vocês o infinito amor que a proximidade com o divino criou em mim. Eu quero distribuí-lo. E a maravilha disso é que quanto mais eu compartilho esse amor, mais ele cresce! Talvez a verdadeira riqueza seja aquela que aumenta com a distribuição. A riqueza que diminui quando é compartilhada, não é verdadeira riqueza, de modo algum.Vocês então aceitam o meu amor?

Fragmento tirado do texto O CAMINHO DA AUTO-REALIZAÇÂO - OSHO