Estou no meu quarto, na minha cama, ouvindo o som da chuva caindo no telhado e refletindo a respeito do DESTINO. Já dizia o poeta Fernando Veríssimo “Desconfie do destino e acredite em você, passes mais horas fazem que planejando , vivendo do que esperando”. Bem, se eu acreditasse nesse tal destino, talvez nada seria, pois o destino que mim esperava, seria de um homem muito simples, incapaz de estudar e crescer, fadado ao fracasso e ao trabalho duro. Que fique bem claro, EU NÃO ACREDITO EM DESTINO. Acredito em trabalho e sementes plantadas.
As sementes que falo é atitudes que vivenciamos todos os dias, o respeito ao próximo e ao diferente, o conhecer para melhorar, tanto como cidadão como homem formado por valores. Faz tempo que a ciência deixou de acreditar que filho de peixe, peixinho é. Hoje quem nasce em uma família pobre pode sim não querer permanecer nessa condição para sempre, mas isso não é o mais importante, pois pobreza mesmo é ser fraco de espírito, não ter valores. Plante sempre a semente da ESPERANÇA, pois ela dará bons frutos, doces e amargos, mas você os escolhe. Prefiro acreditar em mim, do que nesse tal destino que nem sei se existe mesmo, tão confuso e complexo.
Será que tudo o que aconteceu com nosso presidente LULA foi puro destino? Acho que não. Prefiro olhar para sua trajetória como sendo fruto de muito trabalho, perseverança e esperança no seu conhecimento politico. Quando Lula nasceu quantas pessoas achava que em seu destino estaria a presidência da republica. Ele não chegou do nada na republica, foram muitas as batalhas travadas, e os desafios enfrentados. Viva LULA.
Se eu tivesse certeza de que o destino existe e se fosse o escritor dele, jamais escreveria sofrimento, amargura, doenças, fome, miséria, saudade, tristeza, violência, guerra. Não consigo imaginar o escritor do destino pensando assim. “fulano vai sofrer um grave acidente em determinado tempo de sua vida, ou mesmo, fulano vai ter um CA aos 40 anos”. Se o destino existe o escritor dele anda muito amargurado e está descontando em nós.
Olhando para o passado, vejo que nada foi predestinado. Tudo o que tenho e construí foram com muita luta, trabalho e estudo. Tenho pouco, Mas se nada tenho, por tudo lutei, luto e lutarei. Acredito na esperança das crianças, a sabedoria dos velhos, na virilidade dos jovens e no trabalho dos adultos. Acredito no EU.