Por: MARCOS TOMÉ
Deparo-me com diversos textos
produzidos e circulados no Vale (portais de notícias, blogs, postagens no
facebook) e que, ao mesmo tempo que são assustadores, são vergonhosos. Chego a
concluir o quanto as aulas de língua portuguesa, aquelas bem clássicas, fazem
tanta falta. E quando digo 'clássicas', refiro-me àquelas que prezavam (e ainda
prezam) pelas regras gramaticais: acentuação, pontuação, regência, concordância
etc. E, em alguns casos,
decorar sim! Por que não? Quantas e
quantas músicas de 'bandinhas', programações de TV, jingles políticos não
acabam fazendo parte de nosso arquivo (muitos deles forçosamente) e acabam nos
'educando'?
Por isso, abalado ainda com as primeiras "notícias", lidas em algumas páginas on line, resolvi "colocar-me à frente do teclado e digitar algumas palavras". Coloco assim, porque antes, quando se "pegava na pena para traçar algumas linhas", a língua portuguesa não era a ''QUENGA" em que hoje a transformaram. Nossa língua hoje está para a internet, tal qual as prostitutas eram nos cabarés, nos bordéis, nos bataclãs de antigamente. Isto, quando elas não eram reconhecidas como profissionais, usadas como um objeto qualquer. Hoje, ao contrário, elas TAMBÉM merecem e lutam por esse respeito. Eis-me aqui, falando em nome desta língua.
As notícias divulgadas, lidas pela ótica da boa escrita, parecem mentiras. Na melhor das hipóteses, passatempo de quem simplesmente deseja estrelismo. Brincar de jornalista. E o que dizer dos 'colunistas'? Como se para isto, bastasse se colocar frente a um teclado de computador e, de maneira puramente irresponsável, em questão de minutos, disparar tiros (palavras) para todos os lados. Fui atingido e, por isso, estou aqui. Tentando me defender. Defender a mim e a minha língua portuguesa. Cuidado! Ela não é assim essa "mulher fácil" que qualquer pessoa chega e pega. Pagando, ou não! Não é tão descartável quanto se pensa e se faz. Há consequências. E sérias.
E as notícias acabam sendo falsas. Mas em que sentido emprego aqui a palavra 'falsas'? Significa dizer que estão divulgando mentiras? Ou que as fontes não merecem confiança? Não basicamente. O problema é que a credibilidade de toda notícia (eu diria até de qualquer texto) reside na produção da mesma. E é exatamente nesta produção que se faz IMPRESCINDÍVEL o melhor uso possível da língua. Preocupam-se com as fotos, com o design da página, com as manchetes e só. E estes artifícios acabam por 'maquiar' o mau uso da língua. Enfeita-se tanto que o texto produzido para a comunicação, com todos os seus desvios gramaticais, chega a se passar por correto. Penso, às vezes, que deveriam não passar da manchete. Até para não dar tanta 'manchete' quanto à falta de domínio com a gramática. DETALHE: na própria rede, onde são postados todos estes textos, há inúmeros auxílios gramaticais. Isto faz com que nada justifique a publicação de um texto gramaticalmente atrofiado. Façam uso destes CORRETIVOS DIGITAIS. E aqui vai minha última dica: não se deixem levar pelo imediatismo da notícia. Ele pode esbarrar nas normas da língua e, consequentemente, quebrar a cara. E, infelizmente, a cara do leitor está também neste meio.
Por isso, abalado ainda com as primeiras "notícias", lidas em algumas páginas on line, resolvi "colocar-me à frente do teclado e digitar algumas palavras". Coloco assim, porque antes, quando se "pegava na pena para traçar algumas linhas", a língua portuguesa não era a ''QUENGA" em que hoje a transformaram. Nossa língua hoje está para a internet, tal qual as prostitutas eram nos cabarés, nos bordéis, nos bataclãs de antigamente. Isto, quando elas não eram reconhecidas como profissionais, usadas como um objeto qualquer. Hoje, ao contrário, elas TAMBÉM merecem e lutam por esse respeito. Eis-me aqui, falando em nome desta língua.
As notícias divulgadas, lidas pela ótica da boa escrita, parecem mentiras. Na melhor das hipóteses, passatempo de quem simplesmente deseja estrelismo. Brincar de jornalista. E o que dizer dos 'colunistas'? Como se para isto, bastasse se colocar frente a um teclado de computador e, de maneira puramente irresponsável, em questão de minutos, disparar tiros (palavras) para todos os lados. Fui atingido e, por isso, estou aqui. Tentando me defender. Defender a mim e a minha língua portuguesa. Cuidado! Ela não é assim essa "mulher fácil" que qualquer pessoa chega e pega. Pagando, ou não! Não é tão descartável quanto se pensa e se faz. Há consequências. E sérias.
E as notícias acabam sendo falsas. Mas em que sentido emprego aqui a palavra 'falsas'? Significa dizer que estão divulgando mentiras? Ou que as fontes não merecem confiança? Não basicamente. O problema é que a credibilidade de toda notícia (eu diria até de qualquer texto) reside na produção da mesma. E é exatamente nesta produção que se faz IMPRESCINDÍVEL o melhor uso possível da língua. Preocupam-se com as fotos, com o design da página, com as manchetes e só. E estes artifícios acabam por 'maquiar' o mau uso da língua. Enfeita-se tanto que o texto produzido para a comunicação, com todos os seus desvios gramaticais, chega a se passar por correto. Penso, às vezes, que deveriam não passar da manchete. Até para não dar tanta 'manchete' quanto à falta de domínio com a gramática. DETALHE: na própria rede, onde são postados todos estes textos, há inúmeros auxílios gramaticais. Isto faz com que nada justifique a publicação de um texto gramaticalmente atrofiado. Façam uso destes CORRETIVOS DIGITAIS. E aqui vai minha última dica: não se deixem levar pelo imediatismo da notícia. Ele pode esbarrar nas normas da língua e, consequentemente, quebrar a cara. E, infelizmente, a cara do leitor está também neste meio.
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