Pretendo deixar de ser mais EU para ir em busca do que possa completar o EU que ainda sofre por não sentir-se plenamente completo. O que me falta? Já não tenho tudo?. Falta-me a malicia das mentes obscuras, o olhar mais aguçado, o pisar firme no chão, o correr dos chatos de Platão.
Mas tudo isso seria bom? Se é bom eu não sei, mas não combina comigo, pois pretendo deixar de ser mais eu para ir em busca do completar. Que o complementar seja ainda maior do que o “Eu existente”, que o complementar possa olhar para o “Eu anterior” e ver quão grande foi a evolução, até porque temos que prezar por ela, a desejada evolução. Deixo o que me falta de obscuro e aguçado e de sentimentos pobres para os que evoluem em sentido negativo, façam bom profeito!
Passarei pela vida aprendendo a evoluir, jamais deixarei de exercitar a evolução, pois limitar-se a regras, costumes, dogmas, e verdades pré-estabelecidas podem nos levar a nada, ou até mesmo ao triste e murmurante amanhecer sem sonhos. Viver sem sonhos é o mesmo que não ter vida.
Espero morrer aos cem anos sonhando como seriam os meus duzentos anos.
Hoje o “Eu existente” é do tamanho dos meus presentes sonhos e vive em plena evolução.
Jânio Elpídio de Medeiros.
Dal Hofmann: Essa busca do "Eu" deve ser uma das questões que mais aflige as pessoas. Gostei do texto, isso aí, não deixe de evoluir nunca.
ResponderExcluir" A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho normal"
Eis aí uma busca que devemos tornar constante nas nossas vidas: a busca pela evolução, pelo nosso "eu", pelo nosso melhor...
ResponderExcluirGostei da reflexão.
Fica com Deus Jânio!
Beijo!