sábado, 30 de julho de 2011

Eu, sertanejo que sou.

Aquele que vive no sertão!

Todo sertanejo ver no amanhecer a esperança de dias melhores e no pôr-do-sol a tristeza de permanecer no mesmo lugar que nasceu. Eles caminham sem nem ter aonde chegar, mas caminham... As pessoas humildes que compõem o nosso sertão são a mais bela forma de dizer: "sobreviverei, pois tenho no sangue a força necessária e em Deus a fé que preciso".

Quando desço a serra de Santa Luzia-PB e começo ver a torre da Matriz, percebo o quanto sou sertanejo, pois todos os cabelos do corpo ficam em alerta e vem a sensação de estar no lugar que me gerou.

"Minha querida Santa Luzia", minha Veneza paraibana que por muitos é desprezada e por mais alguns valorizada e defendida com unhas e dentes. Terra de homens inteligentes, mulheres bonitas e um povo de fé encantadora. Minha Santa Luzia de temperatura geralmente acima de 30ºc , de ruas largas e grandes praças, de negros quilombolas, vaqueiros de coragem e louceiras de arte, Santa Luzia do melhor arrasta pé do Brasil.

Hoje sou feliz de ver Santa Luzia com outros olhos... Continuo o mesmo critico e observador, e por isso, jamais deixarei de observar com carinho suas especificidades e tratamentos que são maquiados por quem saber fazer isso com autoridade, mas cuidado "maquiadores", hoje existe vários tipos de removedor de corretivos. Convido vocês santaluzienses que ama essa terra para se fazer presente sempre que puder e com esse exercício perceber o que realmente a Veneza precisa.

Rogo a Padroeira dessa cidade a luz necessária para iluminar nossos olhos, que ela interceda a Deus à sabedoria suficiente para prestarmos o trabalho de defender como podemos o que sempre amamos, nossa Cidade Santa Luzia. Precisamos enxergar mais além do que está posto para a visualização.

Jânio Elpídio de Medeiros.




domingo, 24 de julho de 2011

A Amizade é...


A amizade é algo que está entre a humildade e sinceridade . Acho que devemos cultivar a cada dia a humildade de sermos humanos e a sinceridade que a vida nos proporciona, para assim, podermos viver com a plena certeza que somos caracterizados pelas nossas VERDADEIRAS amizades.


Tenho umas POUCAS amizades mas quero ao longo da vida consquistar vários diamantes que serão chamados de AMIGOS.


Prometo ser humildemente amigo dos que querão ser verdadeiramente amados como amigos.


[ Jânio ELpídio de Medeiros]

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Apaixonar-se


Não existe coisa mais bonita do que ver uma pessoa totalmente apaixonada. São os olhos que brilham mais que raios de luz, a pele fica mais viva, os lábios rosados e como dizem, até o jeito de andar muda. Apaixonar-se por alguém é necessário em algum momento das nossas vidas.

A beleza dos apaixonados está na sinceridade que trás o bem querer. Mas aqui vai um conselho... Apaixone-se a cada dia por você. É fundamental gostar daquele que o constitui. Vão te chamar de egoísta, não modesto, que se acha a bala... Não dê ouvidos a essas pessoas que nem sabe quem são. Se você não gosta da pessoa que és, não terás abertura para gostar de outros.

Depois de apaixonar-se por você, encontre alguém para amar. Tenho a plena certeza de que esse(a) escolhido(a) será bem amado(a),pois o exercício do apaixonar-se por se mesmo te dará garantias de quem és, e assim, terás capacidade de amar verdadeiramente.Como o passar do tempo você perceberá que não precisa de uma metade, pois você já é um inteiro, alguém que se ama plenamente, saindo assim, do estado de carência. Procure por um inteiro... Metades são metades e jamais vai completar o que está pela metade, pois a sua metade pode não ser congruente a metade do outro.

“Nada é maior do que dar amor e receber de volta amor...”

]Jânio Elpídio de Medeiros[ um eterno apaixonado por Jânio Medeiros.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Extremamente COMPLEXO.








Prefiro ser assim... Extremamente COMPLEXO.





Não use rótulos para enquadrar-me, isso não vai funcionar, pois sou muito mais do que você pensa e muito menos que possa imaginar. Sei falar coisas interessantes e abobrinhas, bastar querer fazê-las. Não me confunda...





Para os bitolados de Platão eu serei um louco, mas para os reflexivos alguém que está entre a sinceridade e a verdade doa a quem doer, ou tiver telhado de vidro. (RS)





Mas não tenham medo de Jânio Medeiros ele é apenas mais um louco no hospício da vida.

sábado, 16 de julho de 2011

Eu prefiro ser fraco.




É incrível como vivemos em um mundo que ter sentimento é algo ruim. Perdoar, entender, considerar, amar, dá outra chance, humilhar-se por quem ama... Tudo isso é considerado atitudes de pessoas fracas. Fico me perguntando o que é ser fraco? E não consigo entender ou ligar fraqueza a capacidade de perdoar, humilhar-se, amar, entender. Fraco é aquele que não tem a capacidade de olhar para dentro de si e feito o exercício da reflexão tentar melhorar humanamente. O que vejo é um pensamento egoísta que nos aconselha a ser frios, arrogantes, sem perdão, sem sentimentos nobres e sempre pensando no EU.
Perdoar é um sentimento que todo cristão deveria ter, a final o próprio Jesus Cristo perdôo quem o humilhou, maltratou, ofendeu com palavras e atitudes. Pedro o negou três vezes, mas mesmo assim, Jesus afirma que ele é uma pedra e sobre essa pedra edificará a sua igreja. Maria Madalena que era uma prostituta e Ele a defendeu entre todos os que se julgavam corretos. Então quem somos nós, pobres humanos cheios de orgulho, prepotência, e donos de verdades criadas à base dos defeitos que consideramos virtudes. Eu sou daqueles que sente uma raiva enorme, mas depois passa, sempre perdôo, mesmo que a pessoa que me ofendeu não saiba que já foi perdoado. Quando perdoamos é a nós mesmo que damos outra chance e vivemos plenamente sem magoas ou rancores.


Jânio Elpídio de Medeiros

NÃO VOLTO ATRÁS



Por ANNA PERLA




Alguns processos são inevitáveis na vida de qualquer ser humano. Um deles acaba por tirar o nosso sono e nos deixar inquietos na busca de uma base onde fixar nossos pés. Mal percebemos e chega a hora: Deparamo-nos com a necessidade de ter que tomar ali uma DECISÃO.

Diariamente tomamos algumas decisões que já se tornaram tão mecânicas, que são tidas como totalmente sem importância por nós. Como sou apta aos pequenos detalhes, e acredito que são eles que constroem as grandes bases onde estruturamos as nossas vidas, creio também que tais decisões tão básicas são quem de certa forma norteiam nossos passos até que eles se deparem com a grandiosidade de um fato que mudará por completo a nossa história. Essas decisões básicas incluem, por exemplo, a escolha da roupa que vestiremos para ir ao trabalho àquele dia, ou o que comeremos no jantar. Parecem fatos rotineiros, sem valor e desinteressantes pra nós, mas acreditem, eles podem fazer toda a diferença.

Anthony Robbins disse: “É nos momentos de decisão que o seu destino é traçado”. De fato! A partir do momento que chegamos à bifurcação que divide a estrada, paramos e optamos por uma das veredas, estamos automaticamente traçando um novo rumo para nossas vidas. Nessa nova estrada, vamos nos deparar com diversos desafios, pessoas novas passarão e deixarão marcas em nós, surgirão novos sonhos, novas conquistas, enfim, uma escolha é uma abertura que damos ao novo em nossas vidas.

É importante analisar e atribuir um grau de importância para cada esfera da nossa vida. É indispensável priorizar aquilo que mais nos faz bem. É inevitável sofrer às vezes, afinal isso configura nossa condição humana. É valiosíssimo ter a força para levantar-se a cada tombo, e triunfante recomeçar e recuperar tudo que se perdeu. É lindo buscar o crescimento, se elevar, desenvolver-se, evoluir. É indispensável amar. E tudo isso é questão de escolha, de decidir, de permitir-se.

Embora eu possa parecer bastante complexa, posso ser simples no final. Gosto de ir direto ao ponto, de simplificar as coisas que são tidas como complexas demais pela maioria das pessoas, assim eu consigo compreendê-las melhor. É exatamente por isso que penso que na vida, todas as decisões que teremos que tomar podem se resumir em uma só. Essa decisão será o guia, e todas as outras apontarão na mesma direção que ela indicar. É simples: Podemos decidir ou não pela felicidade. É a partir dessa decisão que construímos nossa história.

Bom... Eu? Eu simplesmente decidi ser feliz e não volto atrás! Medo de sofrer? Não. Certamente sofrerei bem mais se não tentar.


Anna Perla
Graduanda do curso de Administração da UEPB e minha querida amiga.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

De uma infância esquecida.


Por Lilah Bianchi

Lilah é uma mãe hétero de um filho gay. Ela escreveu esse texto com base no que viveu quando seu filho falou para ela, "Mãe sou gay".

Quem é essa mulher de coragem?
"Sou Lilah Bianchi, 43 anos, professora universitária e escritora amadora. Carioca, mas já morei em Natal, Brasília, Belo Horizonte, Macaé e São Paulo. Atualmente estou perdida em La Paz, Bolívia, congelando nessa cidade onde nunca faz calor. Mãe do Lipe, do Vic, do Lucas e do Sal, que em 2005 escutou do filho “sou gay” e viu o mundo tomar uma virada inesperada. Do susto inicial, passando pelo medo do desconhecido até superar meus próprios preconceitos foi um longo caminho, com muito erros e muitas quedas. Comecei a escrever sobre isso como uma forma de organizar minhas próprias ideias confusas por que não havia ninguém para me ouvir. Hoje eu escrevo para os pais que passam pelo mesmo que eu passei, para os filhos que acabaram de sair do armário e não sabem como isso vai terminar, para os amigos que querem entender. Não sou psicóloga e nem tento ser, escrevo como mãe, a partir da minha experiência como tal. Sou uma mãe hétero de um filho gay, numa história ainda em construção. Se você é pai, mãe, irmão, filho, gay ou hétero, mas tentando entender, então vamos juntos nessa estrada."


De uma infância esquecida

O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem”.

Jair Bolsonaro, Deputado Federal

“Ele é gay. E foge de casa para se drogar, como mãe tenho que fazer o que é melhor para ele”

Cristina Mortágua, tentando justificar agressões ao filho de 16 anos


O tema é complexo. Sensível para alguns. Tabu para muitos. Mas gays não nascem aos 18 anos. Não fazem uma escolha consciente quando chegam a idade legal de consentimento. Eu acredito que gays nascem gays. E a ciência em grande parte concorda comigo. E assim como a sexualidade hétero não aflora aos 18 anos, a sexualidade gay também não. E quando eu falo de sexualidade que fique claro que não falo de atos sexuais, mas de tudo que a envolve: a descoberta do corpo, as brincadeiras, atração, identidade de gênero e etc.

E é nesse período de descoberta que os primeiros conflitos familiares costumam surgir. O menino afeminado que se recusa a jogar futebol, a menina que foge para andar com meninos e não quer usar o vestido, as reclamações da escola porque ele não se encaixa, os comentários maliciosos dos amigos e parentes, as cobranças. E não raro, explodem em violência física e psicológica.

O caso Mortágua (leia sobre o caso aqui) não é, infelizmente, uma exceção. Meninos e meninas homossexuais são oprimidos todos os dias, agredidos muitas vezes sem nem saber porque. Lembro de uma cena que assisti num shopping alguns anos atrás. Um menino de talvez 3 ou 4 anos no máximo, estava brincando na área de lazer e se aproximou de duas garotinhas que ninavam bonecas. Ele pegou uma das bonecas que estava no carrinho e imitou as meninas, ninando. Minutos depois, um homem visivelmente irritado, provavelmente o pai do menino, se aproximou, agarrou a boneca e arrancou dos braços do menino com violência. O menino, assustado, começou a chorar e ainda levou uma palmada por estar “fazendo escândalo”. Esse garotinho, do alto dos seus 3 anos, não tinha nem ideia do que havia feito de tão errado para ser repreendido dessa forma.

Com o passar do tempo, aos 10 ou 12 anos, quando a descoberta da sexualidade se impõe para héteros e homossexuais, esses conflitos podem ter tornado impossível a convivência. Na maioria das vezes, esses adolescentes vão fazer suas descobertas envoltas em muito medo e repulsa. Foram ensinados, desde muito pequenos, que existe algo errado em ser como são. Tiveram sua auto estima destruída por seguidas punições que não conseguiam nem entender a causa. Essa repulsa pode ficar tão grande e complexa que muitos vão levar anos para se aceitar, vivendo relações vazias, se auto sabotando ou mesmo caindo no abuso de alcool e drogas.

As pessoas nascem gays ou nascem hétero (ou bi) e não tem sobre isso qualquer responsabilidade ou culpa. Não existe nenhuma educação profilática que possa “extirpar” isso da personalidade delas. Ao agredir um filho, física ou psicologicamente, por que ele é gay, você não está resolvendo nada, mas comunicando a ele que existe algo errado com quem ele é. E essa traição do amor que deveria ser incondicional é uma ferida que dificilmente se fecha, as marcas de uma infância violenta e do abuso são cicatrizes que podem influenciar todas as escolhas que essa criança fará, quando for um adulto. O abuso ensina que não se pode confiar em ninguém. E essa é uma lição difícil de ser esquecida.

*Na foto, Lucas, meu filho, com 2 anos de idade. Ele segura o robe de veludo vermelho da avó. Ele tinha uma atração absurda por esse robe e aos 4 anos eu o peguei desfilando com ele, mas não tiramos fotos.

Fonte : Pará Diversidade http://paradiversidade.com.br/2010/?p=1729

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A sociedade que vivemos.

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Você já se pegou imaginando que vive em uma sociedade que não faz parte de você? Não tem características suas, não permite que você respire com naturalidade e leveza, e tenta sempre mudar os diferentes de algum jeito, tentando transformar seu cabelo, suas roupas, suas falas,seus valores e características peculiares. É, muitos se sentem assim.
Infelizmente vivemos em uma sociedade que o certo, correto, aceitável e bonito é ser branco, ter cabelos lisos, ser heterossexual e ter dinheiro para consumir (as pessoas gostam de viver modelos pré-existentes e fazer deles verdades absolutas). Essas características são muitas vezes repetidas em nossos discursos e fazem parte da formação do caráter de muitas pessoas.
Por que nos dias de hoje, em pleno ano onze do século vinte e um, temos que discutir sobre homossexualidade, pobreza, casamento, família, negritude como se fosse um mal do século. Pelo que lembro e sei, desde a antiguidade existem problemas familiares, casamentos problemáticos, homossexualidade entre a parte nobre dos impérios e pobreza que atingia os desmerecidos.
O Brasil é um país de território continental e belo pela própria natureza, e com isso, extremamente diverso, e tal como o nosso país, sua população tem suas diferenças, culturas, credos e muita diversidade.
Por que é tão difícil aceitar o diferente? Por que tanta intolerância? Se fizermos uma pequena reflexão veremos que o mundo é cheio de diferenças. Devemos reconhecê-las e começar a fazer o exercício da tolerância.
O negro não quer ser melhor do que o branco, ele quer ter os mesmos direitos e almeja que as pessoas olhem para eles com igualdade, com o mesmo respeito, sabendo que negros e brancos pertencem à mesma sociedade. Vivemos em uma sociedade que acredita na velha história de que negro nasceu para trabalhar em empregos de baixo nível, como se pertencessem a uma casta particular e inferior. Temos que sempre lembrar que o Brasil teve e tem suas cores pintadas com a cor da África e que o respeito é à base de uma boa convivência, de uma vida saudável, plena em sua essência.
A homossexualidade é discutida nos dias de hoje como se fosse um achado, algo que está na moda, na mídia ou algo parecido. Acredito que o está acontecendo é uma revolução da parte dos homossexuais que cansaram de está no armário trancados a sete chaves com medo que a sociedade hipócrita os julgue com suas "réguas" cheias de preconceitos regados durante anos pela sociedade que se julga moralista e dona de uma certa verdade. Basta parar e fazer uma pequena reflexão a respeito do assunto e questionar determinadas coisas como, porque homens casados e pais de família vão às boates gays namorar com pessoas de bens que pagam suas dividas, trabalham e são honestos? Esses homens não são pessoas horríveis, eles apenas encontram nos guetos o seu VERDADEIRO lugar, este lugar é sigiloso, pois nem nos pensamentos mais íntimos esses pobres homens têm o direito de sentir seus verdadeiros sentimentos e os guarda a sete chaves dentro do armário empoeirado.
Desejo que cada cidadão procure o seu verdadeiro EU e seja verdadeiro consigo, tendo o respeito como base do seu viver. Almejo ver uma sociedade critica, reflexiva, mas que tenha como base o respeito as diferenças.

Jânio Elpído de Medeiros

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